Total de visualizações de página

sábado, 30 de junho de 2012

Apresentação Seminário - 1º A

De forma bem criativa as alunas do 1º A apresentaram seu seminário de Filosofia Política em forma de um jornal "JF - Jornal Filosofetes", parabéns pelo trabalho desenvolvido.






domingo, 24 de junho de 2012

Liberdade de ser...

Cíumes é prova de amor?


Dias atrás assistimos horrorizados a barbárie cometida por uma mulher ao saber que o seu marido estava traindo-a com outra, e em um ataque de ciúmes assassina e esquarteja sem piedade seu marido, o empresário Marcos Matsunaga.
Diante deste trágico episódio a pergunta que todos nós fazemos é a mesma: o ciúmes é uma prova de amor?

Como justificar tamanha barbaridade como um ato de amor, afinal, amor verdadeiro é aquele que enaltece e não extermina, engrandece e não aniquila, enfim, causa sempre o bem e jamais o mal ao seu amado.

Não acredito que tal ato praticado por está mulher é expressão de amor, pelo contrário, foi um ato de vingança cruel e calculada, Nitzsche já nos alertou sobre isso ao dizer “na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem”, confundir amor com vingança pode parecer a causa mais provável para este crime que chocou toda a sociedade brasileira devido ao seu requinte de crueldade.
Ciúme extremo é um mal, e isso não é de hoje, Voltaire já alertava sobre isso ao afirmar que “o ciúme quando é furioso produz mais crimes do que o interesse e ambição." Precisamos aprender a controlar realmente nossas emoções, deixar a razão falar mais alto do que sentimentalismos, agir com prudência, usar sempre a justa medida proposta por Aristóteles para que possamos ter um controle melhor sobre nossas ações e não agir levado por impulsos na maioria das vezes que acarretam grandes consequências.
Sentir ciúmes pode até parecer natural,  mas de forma equilibrada, sempre culpamos o outro pela razão de nosso ciúmes, mas será que não temos também a nossa parcela de culpa? É sempre o outro que está errado? Atitudes minhas não colaboraram para comportamentos inadequados de quem está comigo? Infelizmente quando a crise de ciúmes está sobre nós não paramos para refletir sobre estas questões apenas apontamos a falho do outro (a) e não verificamos se nós também somos culpados. Santa Tereza nos alertava quanto a isso ao dizer “antes de manifestar ciúme que pode tornar a todos infelizes, que cada um se examine a ver se não está em falta com o outro."

Na maioria das vezes os problemas, desconfianças, traições encontram-se apenas na cabeça do ciumento, a realidade pode ser completamente oposta do que ele está pensando, às vezes, não está ocorrendo nada de errado, afinal de acordo com William Shakespeare “os ciumentos não precisam de motivo para ter ciúme. São ciumentos porque são. O ciúme é um monstro que a si mesmo se gera e de si mesmo nasce”.
Vamos refletir sobre isto, vivamos o verdadeiro amor, aquele que traz companheirismo, felicidade, paz, satisfação, enfim, sentimentos puros, façamos o que nos recomenda Aristóteles "o amor é formado de uma só alma, habitando em dois corpos".

sábado, 16 de junho de 2012

Kant e a política

A sociedade contemporânea assiste diariamente através do jornalismo diversos casos de corrupção por todo o país, ficamos pacíficos diante de tanta "sujeira", começamos a julgar como normal a falta de ética, a falta de valores morais, o respeito para com o próximo, a corrupção tornou-se notícia tão corriqueira que já não nos causa mais catarse, encaramos naturalmente e concluímos que sempre foi assim e sempre será.
 Este ano teremos eleições municipais, é um momento oportuno para mostrarmos nossa indignação, precisamos renovar, colocar ou pelo menos tentar eleger políticos que realmente visem o bem da população, se preocupem com seus mandatos e façam jus aos votos obtidos, que não apenas pensem em como aumentar seus patrimônios individuais mas que lutem para a melhoria da qualidade de vida das classes menos favorecidas.
Cabe ao político inspirar-se em Kant, ter a lei moral dentro de si e agir baseado nela, cumprir o mandato com dignidade e honradez e não apenas com favorecimentos pessoais.
É nós eleitores que temos que ter consciência de nossas escolhas, votar realmente naquele que está buscando ajudar o povo e não em troca de favorzinhos que mesmo parecendo ser uma grande oferta em um primeiro momento depois acarreta grandes consequências. Vote com sabedoria e prudência e não desacredite no Brasil, a mudança poderá ocorrer de forma gradativa só depende de nós e das futuras gerações. Pense nisso!!!