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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Diferenças entre homens e mulheres - 2ºs anos



Vivemos em uma sociedade padronizada desde o nosso nascimento, o qual nos é imposto seguir determinados comportamentos pré-estabelecidos sem questioná-los, desde criança temos que representar de forma correta determinados papéis de acordo com o seu gênero: masculino ou feminino. Porém diante desta tendência devemos nos questionar: realmente necessitamos nos “rotular” em padrões que nos são exigidos socialmente? Homem e mulher devem ter papéis definidos na sociedade? Se a resposta for sim, outra questão  é importante destacar: quais são realmente estes papéis?

Ao analisarmos a história podemos concluir que a mulher passou a ocupar espaço na sociedade em determinados setores que antes era impensável a presença feminina, mas o movimento feminista iniciado em meados do século XX e ainda presente até os dias de hoje fez com que a mulher reavaliasse o seu papel social, hoje ser dona de casa cuidando do marido e filhos não é o mais o seu desejo único, elas querem igualdade, estar no mercado de trabalho, competir e terem sucesso profissionalmente. Mas será a nossa sociedade capitalista acredita realmente no potencial feminino da mesma maneira que acredita no masculino?
Até onde vão as diferenças entre os sexos?
Não podemos esquecer que fazemos parte de uma sociedade de origem patriarcal, que deposita no homem funções diferentes da mulher tal como o sustento do lar, o sucesso profissional, entre outros, por mais que presenciamos mulheres influentes na sociedade contemporânea comparado com os homens estes número ainda é ínfimo e muito ainda tem a crescer, mulheres são inferiorizadas diariamente no mercado de trabalho pagando a elas salários inferiores aos masculinos para desempenharem as mesmas funções, entre outros inúmeros exemplos de discriminação.

Na filosofia encontramos exemplos do quanto o masculino se sobressaí ao feminino, Nitetzche afirmava que “o verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo.  Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso”; a mulher é colocada como algo nocivo ao homem, perigoso, valorizando o masculino e menosprezando o feminino.

Analisando criticamente temos que admitir que não existe diferenças entre homens e mulheres, ambos devem ter os mesmos direitos e deveres na sociedade, porém, é inegável que na prática ainda tem muito o que ser conquistado, é comum notícias chocantes de agressões a mulheres, violências físicas e psicológicas, estupros, assassinatos e tantas outras barbaridades que são cometidas contra o sexo feminino deixando cicatrizes muitas vezes incuráveis na vida da mulher, mas, a busca por igualdade deve permanecer, crimes deste tipo precisam de punições rigorosas e a sociedade como um todo tem que compreender: somos todos iguais independente de sermos homens ou mulheres e por isso o respeito cabe a todos.

Outras diferenças também são quase sempre apontadas quando lançamos está questão para ser debatida, é comum pessoas responderem que os homens são seres  mais racionais enquanto as mulheres agem guiadas pelos sentimentos, mas será que é mesmo assim? Homem não pode ser emotivo? Há algum problema se a mulher for mais racional? Até que ponto tais padrões são rígidos e inflexíveis?

Muitas perguntas ainda poderiam ser feitas sobre este assunto isto vem apenas confirmar o quanto é polêmico e contraditório este tema, somos seres humanos, isto é fato, padronizarmos com referências a gêneros sexuais é muito mais complicado.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Qual é o sentido da vida??????


Será que você em algum instante de sua vida já parou para refletir sobre a seguinte questão: qual é o sentido da vida?

Vivemos atualmente em uma sociedade em que cada dia mais o ser humano está anulando a si mesmo, tornando-se egocêntrico e individualista, corremos sempre em busca  e nunca estamos plenamente realizados, parece que sempre falta alguma coisa, algo que nos completará, dará sentido a nossa existência.

De que forma posso ter realização e satisfação na vida? É possível  a realização de algo de significado duradouro? Há inúmeras pessoas que nunca pensaram no sentido da vida e anos depois elas param para pensar e analisando seu passado se perguntam porque os seus relacionamentos não deram certo e porque se sentem tão vazias, mesmo tendo conquistado um objetivo antes tão almejado.

Às vezes trilhamos caminhos errados e só percebemos depois que muito tempo se passou, por exemplo, em países da Europa algumas viagens de trem demoram dias para se chegar ao destino final, certa vez uma jovem estava sentada ao lado de um rapaz em uma destas viagens  e este jovem constantemente resmungava: “que azar!!!!”, passados alguns momentos ele tornava a dizer “que azar!!!, e assim sucessivas vezes, até que em um determinado momento incomodada com esta situação a jovem pergunta ao rapaz “posso fazer algo para ajudá-lo? Percebo que está a resmungar já algum tempo”. Ele responde: “desculpe-me é que já faz dois dias que peguei o trem errado”. Quantas vezes em sua vida você já pegou o trem errado e ficou a resmungar por muito tempo ao invés de descer e recomeçar no trilho certo?

Em nossa sociedade contemporânea as pessoas vão atrás de muitos propósitos para suas vidas pensando que encontrarão sentido neles, portanto buscam sucesso nos negócios, prosperidade, bons relacionamentos, sexo, entretenimento, fazer o bem, etc. Porém, as pessoas já perceberam que quando atingem seus propósitos de prosperidade,  prazer, relacionamentos amorosos, continua ainda um grande vazio interior, uma lacuna tão grande que nada parece preencher.

Qual o valor que você da à sua vida? Você já parou para pensar e se perguntar: pra onde estou caminhando? O que estou fazendo da minha vida? Você tem a consciência que cada minuto que passa é um minuto que envelhecemos, é um minuto que se deixa de viver. Digo a você que filosofia é isso; é o porquê das coisas, é o encantar-se com o outro, é o admirar-se com a natureza, com o mundo; é passar pela vida fazendo um questionamento e uma reflexão. Filosofia: é o querer entender a vida. Todavia, "não mostrar nenhuma sensibilidade ou interesse pela vida seria sinal de uma profunda alienação e de uma imensa falta de autenticidade".
O homem pós-moderno precisa conhecer a si mesmo para liberta-se de suas angústias. Precisa encontrar-se em meio aos capitais, às técnicas, às informações, às máquinas. O ser humano vive uma corrida rotineira, cotidiana, sem se perguntar o porquê das coisas, qual sua finalidade, qual seu objetivo e qual o sentido de sua vida. Pois, a vida não basta viver; é preciso viver bem e viver bem é estar voltado para o nosso interior em harmonia e equilíbrio. A vida é uma sucessão de escolhas. Um ato contínuo. Portanto, ninguém nasce feliz nem infeliz, mas torna-se mediante as escolhas que faz. 
Escrito:  Alisson Ferreira Simões da Silva.
Referência em: Joseph Gevaert. El problema del Hombre. Ediciones sígueme. Salamanca , 1997. (p.19). Nilton Gonçalves Menezes