Dias
atrás assistimos horrorizados a barbárie cometida por uma mulher ao saber que o
seu marido estava traindo-a com outra, e em um ataque de ciúmes assassina e
esquarteja sem piedade seu marido, o empresário Marcos Matsunaga.
Diante
deste trágico episódio a pergunta que todos nós fazemos é a mesma: o ciúmes é
uma prova de amor?
Como justificar tamanha barbaridade como um ato de amor, afinal, amor verdadeiro é aquele que enaltece e não extermina, engrandece e não aniquila, enfim, causa sempre o bem e jamais o mal ao seu amado.
Não acredito que tal ato praticado por está mulher é expressão de amor, pelo contrário, foi um ato de vingança cruel e calculada, Nitzsche já nos alertou sobre isso ao dizer “na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem”, confundir amor com vingança pode parecer a causa mais provável para este crime que chocou toda a sociedade brasileira devido ao seu requinte de crueldade.
Como justificar tamanha barbaridade como um ato de amor, afinal, amor verdadeiro é aquele que enaltece e não extermina, engrandece e não aniquila, enfim, causa sempre o bem e jamais o mal ao seu amado.
Não acredito que tal ato praticado por está mulher é expressão de amor, pelo contrário, foi um ato de vingança cruel e calculada, Nitzsche já nos alertou sobre isso ao dizer “na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem”, confundir amor com vingança pode parecer a causa mais provável para este crime que chocou toda a sociedade brasileira devido ao seu requinte de crueldade.
Ciúme
extremo é um mal, e isso não é de hoje, Voltaire já alertava sobre isso ao
afirmar que “o ciúme quando é furioso produz mais crimes do que o interesse e
ambição." Precisamos aprender a controlar realmente nossas emoções, deixar
a razão falar mais alto do que sentimentalismos, agir com prudência, usar
sempre a justa medida proposta por Aristóteles para que possamos ter um
controle melhor sobre nossas ações e não agir levado por impulsos na maioria
das vezes que acarretam grandes consequências.
Sentir
ciúmes pode até parecer natural, mas de
forma equilibrada, sempre culpamos o outro pela razão de nosso ciúmes, mas será
que não temos também a nossa parcela de culpa? É sempre o outro que está errado?
Atitudes minhas não colaboraram para comportamentos inadequados de quem está
comigo? Infelizmente quando a crise de ciúmes está sobre nós não paramos para
refletir sobre estas questões apenas apontamos a falho do outro (a) e não
verificamos se nós também somos culpados. Santa Tereza nos alertava quanto a
isso ao dizer “antes de manifestar ciúme que pode tornar a todos infelizes, que
cada um se examine a ver se não está em falta com o outro."
Na
maioria das vezes os problemas, desconfianças, traições encontram-se apenas na
cabeça do ciumento, a realidade pode ser completamente oposta do que ele está
pensando, às vezes, não está ocorrendo nada de errado, afinal de acordo com
William Shakespeare “os ciumentos não precisam de
motivo para ter ciúme. São ciumentos porque são. O ciúme é um monstro que a si
mesmo se gera e de si mesmo nasce”.
Vamos refletir sobre isto, vivamos o verdadeiro amor,
aquele que traz companheirismo, felicidade, paz, satisfação, enfim, sentimentos
puros, façamos o que nos recomenda Aristóteles "o amor é formado de uma só
alma, habitando em dois corpos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário