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sexta-feira, 22 de setembro de 2017


As curas que o Brasil precisa

É impressionante como em pleno século XXI ainda nos deparamos com determinados tipos de notícias impactantes como a que vimos semana passada a liminar de um juiz autorizando a psicólogos a uma “reversão” sexual, popularmente chamada de “cura gay”.
Em um país o qual atrocidades e barbáries são cometidas no alto escalão da política, onde existem pessoas cometendo crimes hediondos e sendo colocados fora da cadeia em audiências de custódias, país em que nossas escolas públicas estão sucateadas e sem a mínima estrutura para oferecer uma educação de qualidade a crianças e jovens, diante de tudo isso ainda há pessoas que se preocupam com a sexualidade do outro? Será que não temos questões muito mais sérias para serem debatidas atualmente?
Algumas questões que devem ser pensadas: por que as pessoas se incomodam tanto com a intimidade sexual? O que interfere na vida do outro com quem alguém resolva ir para a cama? No que afeta a vida de cada ser humano em particular quem cada um deseja amar?
A filosofia nos apresenta diversas considerações sobre este tema e em nenhum momento relaciona o comportamento homossexual como uma patologia que deve ser tratada, por exemplo, Michael Foucault afirma que “o simples fato de ser homossexual não significa patologia somática apesar da forte carga traumática, principalmente devido à inaceitação social, quer em sua origem, que por sua vivência”.
É inaceitável estereotipar o homossexual como se sua vida se resumisse ao seu desejo sexual, rotulá-lo e enquadrá-lo em esquemas preconceituosos e discriminatórios, somos muito mais que nossos desejos, temos sonhos, profissões, sentimentos, objetivos, etc.
O que deve ser realmente revertido em nosso sociedade é a mente de tantas pessoas que em pleno século XXI ainda agem de forma tão preconceituosa, reverter também situações que nos causam realmente vergonha como a falta de ética na política, a injustiça que recaí sobre milhões de brasileiros, a falta de investimentos em saúde, educação, segurança, cultura, isso sim precisa urgentemente de uma reversão.
Não cabe a justiça decidir questões do coração: eu amo quem eu quiser!!!


domingo, 26 de janeiro de 2014

Sejam bem-vindos!!!

Desejo aos alunos e alunas das E.E. Professora Vilma Catharina Leone e SESI-Cubatão que sejam bem-vindos neste blog, aqui serão postados recados, artigos, calendários, etc. Enfim, ao longo do ano letivo vocês terão muitas novidades neste blog. Aguardem!!!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Honorino - Atividade recuperação contínua - 2ºs anos



ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA - FILOSOFIA

SÍNTESE FILOSÓFICA – TORNAR-SE INDIVÍDUO

 

Aniversário – Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)

 

No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas
lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais       copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

           

Após a leitura do poema responda as seguintes questões abaixo:

 

1-      No poema de Fernando Pessoa, encontramos um senhor lembrando com saudade de quem era quando criança. Ele sente que perdeu alguma coisa, o que foi?

 

2-      Em relação ao passado, o autor expressa raiva na seguinte frase: “Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...”. O que você imagina que o autor gostaria de ter trazido do passado na algibeira?

 

3-      Segundo o poema, o que sente o autor sobre aquilo que foi e o que se tornou, com a passagem do tempo?

 

4-      Escreva sobre lugares dos quais você se lembra com saudades de sua infância. Não se esqueça dos detalhes, como no poema, por exemplo: “A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na louça, com mais copos; o aparador com muitas coisas – doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado; as tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa”.

 

5-      Como você sente as transformações em sua vida? O que mudou dentro de você desde sua infância? É melhor agora?

 

6-      O que faz a mudança dentro das pessoas? Somente elas? Os acontecimentos? As pessoas em volta? Justifique e exemplifique a sua resposta.
 
ENTREGA: 19/06 (quarta-feira) ou 20/06 (quinta-feira)

domingo, 9 de junho de 2013

Regras ABNT


As normas da ABNT para realização do trabalho bimestral está publicada neste blog no mês de ABRIL/2012.






3ºs anos : Honorino - Conflito razão e fé

                                                                Desculpem o atraso de publicação.


                         Conflito entre Razão e Fé


            A filosofia inicia o conflito entre razão e fé quando tenta deixar para trás a fé cega nos mitos, explicando racionalmente tais fenômenos.

                Tradicionalmente, o capítulo da História da humanidade relativo ao tema “conflito entre razão e fé” é atribuído a um período medieval em que se travava um confronto entre os adeptos da boa nova, isto é, a religião cristã, e seus adversários moralistas gregos e romanos, na tentativa de imporem seus pontos de vistas. Para estes, o mundo natural ou cosmos era a fonte da lei, da ordem e da harmonia, entendendo com isso que o homem faz parte de uma organização determinada sem a qual ele não se reconhece e é através do lógos que se dá tal reconhecimento. Já para os cristãos, a verdade revelada é a fonte da compreensão do que é o homem, qual é sua origem e qual o seu destino, sendo ele semelhante a Deus-pai, devendo-lhe obediência enquanto sua liberdade consiste em seguir o testamento (aliança).

                Desse debate, surgem as formas clássicas de combinação dos padres medievais: aqueles que separam os domínios da razão e da fé, mas acreditam numa conciliação entre elas; aqueles que pensam que a fé deveria submeter a razão à verdade revelada; e ainda aqueles que as veem como distintas e irreconciliáveis. Esse período é conhecido como Patrística (filosofia dos padres da Igreja).

                No entanto, pode-se levantar a questão de que esse conflito entre fé e razão representa apenas um momento localizado na história. A filosofia, tendo como característica a radicalidade, a insubordinação, a luta para superar pré-conceitos e estabelecer conceitos cada vez mais racionais através da história, mostra que, desde seu início, esta relação tem seus momentos de estranhamento e reconciliação. Por exemplo, na Grécia antiga, o próprio surgimento da filosofia se deu como tentativa de superar obstáculos oriundos de uma fé cega nas narrativas dos poetas Homero e Hesíodo, os educadores da Hélade. A tentativa de explicar os fenômenos a partir de causas racionais já evidenciava o confronto com as formas de pensar e agir (fé) do povo grego que pautava sua conduta pelos mitos. O próprio Sócrates, patrono da filosofia, foi condenado por investigar a natureza e isso lhe rendeu a acusação de impiedade. Mais tarde, a filosofia cristã se degladiou para fundamentar seu domínio ideológico, debatendo sobre os temas supracitados. Na era moderna, com encrudescimento da inquisição, surge o renascimento que apela à razão humana contra a tirania da Igreja. Basta olhar os exemplos de Galileu, Bruno e Descartes, que reinventaram o pensamento contra a fé cega que mantinha os homens na ignorância das trevas e reclamava o direito à luz natural da razão. A expressão máxima desse movimento foi o Iluminismo que compreendia a superação total das crenças e superstições infundadas e prometia ao gênero humano dias melhores a partir da evolução e do progresso.

                Hoje, essa promessa não se cumpre devidamente. O homem dominou a natureza, mas não consegue dominar as suas paixões e interesses particulares. Declarado como expropriado dos meios de produção e forçado a sobreviver, eis que o homem se aliena do processo produtivo e se mantém em um domínio cego, numa crença inconsciente de si e do outro (ideologia). O irracionalismo cresce à medida que se promete liberdade aos seres humanos a partir de outra fé: o trabalho. O homem explora e devasta o mundo em que vive e não tem consciência disso. E tudo isso para enriquecer uma classe dominante, constatando o interesse egoísta e classista.

                Parece, pois, que a luta entre razão e fé não é apenas localizada, mas contínua, já que sempre há esclarecidos, esclarecimentos e resistência a esses esclarecimentos. A razão se rebela com o estabelecido e quando se impõe, torna-se um dogma incutido nos homens de cada tempo. Numa linguagem hegeliana, uma tese que se torna antítese e necessita já de uma síntese para que a razão desdobre a si mesma.

                Fonte: Brasil Escola

Após a leitura responda as seguintes questões no caderno:

1-      Em que período surgiu o conflito entre “fé e razão” e por quê? Qual o ponto de vista de cada um?

2-     De que forma podemos conciliar fé e razão?

3-     Ao longo da história da filosofia a relação “fé e razão”, passou por momentos de estranhamento e reconciliação. Cite quais foram os momentos de estranhamento.

4-     Na atualidade o problema que temos que superar é outro. Qual é esse problema? Na sua opinião é possível superá-lo? De que forma?

5-     Que outra fé a sociedade capitalista “prega” hoje na humanidade. Quais os problemas está fé pode causar a curto e longo prazo?

6-     De acordo com a finalização do texto podemos concluir que o estranhamento entre “fé e razão” é algo superado? Justifique a sua resposta?

 

                                                                                                          BOM TRABALHO!!!!!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Debate filosófico - 3ºs anos - Honorino



Continuando nosso tema deste bimestre “Filosofia e Religião” reflita em grupo sobre as seguintes questões abaixo. Anote as informações que julgarem importantes para serem depois socializadas para os outros grupos de estudo.

 

1-       A tolerância religiosa é um valor importante das sociedades contemporâneas ocidentais. Grande parte dos países possuem leis que defendem a liberdade de culto, que inclusive consta da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O que significa tolerância religiosa? Por que ela é valorizada hoje? As sociedades sempre tiveram liberdade de culto? Vocês acham que sobre religião não se discute? Por quê? Em que a religião é diferente de outros temas? Ou não é? 
 

2-      Os pensadores cristãos confrontaram frequentemente fé e razão, cada um a sua maneira. Santo Anselmo, por exemplo, dizia “não busco compreender para crer, mas creio para compreender. Por isso creio, porque, se não cresse, jamais compreenderia”. Santo Agostinho, por sua vez, foi muito enfático: “ É necessário crer para compreender”. Como é para vocês? Vocês precisam primeiro acreditar em alguma coisa para conseguir entendê-la ou necessita compreendê-la antes para poder acreditar nela?

 

terça-feira, 16 de abril de 2013

E.E. Honorino Fabbri - 3ºs anos - Trabalho Bimestral - 2º Bim.


 

            A RELIGIÃO deriva do termo latino "Re-Ligare", que significa "religação" com o divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou seja, de além do mundo físico.

A FILOSOFIA é o estudo de problemas fundamentais relacionados a existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem, filosofia é uma palavra grega, que significa "amor à sabedoria".

            O trabalho deste bimestre terá como foco o aprofundamento das mais diferentes religiões e a área da filosofia que estuda este tema, filosofia da religião. Desta forma, cada grupo de estudo fará uma pesquisa sobre um tema específico dentre os citados abaixo:

1-      Espiritismo

2-      Judaísmo

3-      Sikhismo

4-      Budismo

5-      Hinduísmo

6-      Cristianismo

7-      Catolicismo

8-      Filosofia da Religião (Santo Agostinho e São Tomás de Aquino)

 

O trabalho constará de duas partes: 1- escrita (de acordo com as normas da ABNT), 2- apresentação de Seminário.

O trabalho terá peso 4,0 na média do 2º bimestre.

 

                                                                                              PAZ E BEM!!!